24 de abril de 2025

OS DEZ LIVROS MAIS LIDOS

Em 23 de abril é celebrado o Dia Internacional do Livro, desde 1995, data escolhida pela UNESCO.

Pensando sobre isso, veio a curiosidade de saber quais os livros mais lidos no mundo e no Brasil. Selecionei uma lista dos 10 livros mais lidos, segundo pesquisa em sites. Confesso que me surpreendi com alguns deles nessa "seleta" listagem, mas sigo com o que pesquisei, porque gosto de leitor, não se discute!

10 LIVROS MAIS LIDOS NO MUNDO

  1. A Bíblia
  2. O Livro Vermelho de Mao (China)
  3. A Saga de Harry Potter, de J. K. Rowling
  4. A Trilogia do Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
  5. Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes
  6. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint- Exupéry
  7. O Alquimista, de Paulo Coelho
  8. O Código Da Vinci, de Dan Brown
  9. E o Vento Levou, de Margareth Mitchell
  10. Pense e Enriqueça, de Napoleon Hill

10 LIVROS MAIS LIDO NO BRASIL 

  1. A Bíblia
  2. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
  3. Diário de um Banana, de Jeff Kinney
  4. A Saga de Harry Potter, de J. K. Rowling
  5. A Cabana, de Willian P. Yong
  6. A Culpa é das Estrelas, de John Green
  7. Dom Casmurro, de Machado de Assis
  8. Cinquenta Tons de Cinza, de E. L. James
  9. Branca de Neve e os Sete Anões, dos Irmãos Grimm
  10. A Turma da Mônica, de Maurício de Sousa
O que acharam dessas listas, tirariam algum livro ou acrescentariam outros?
Que tal fazer a sua própria lista do Top 10 de seus livros favoritos?






16 de abril de 2025

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL É DIA DE MONTEIRO LOBATO!

Dia 18 de abril é celebrado o Dia Nacional do Livro Infantil. E vocês sabem o porquê desta data? Neste dia, nascia Monteiro Lobato, que foi o primeiro escritor brasileiro a produzir literatura para as crianças.

***

Em 1882, em Taubaté, São Paulo, nascia José Renato Monteiro Lobato, que mais tarde, alteraria o nome, por decisão própria para José Bento Monteiro Lobato, assim ele poderia usar a bengala do pai, que estava gravada as iniciais J. B. M. L, de José Bento Marcondes Lobato.

Lobato adorava os livros do seu avô materno, o Visconde de Tremenbé  e foi um leitor assíduo, lia de tudo que havia para crianças em língua portuguesa.

Aos 18 anos, já órfão, ingressa na faculdade de Direito, por imposição do avô, pois o que ele gostava mesmo era da escola de Belas Artes.

Em 1904, diploma-se bacharel em Direito e em 1907, tornar-se promotor. Um ano após casa-se com Maria Pureza de Natividade com quem teve quatro filhos.

Monteiro Lobato viveu no interior, nas pequenas cidades e de lá escrevia para jornais e revistas.

Em 1911, após o falecimento de seu avô, herda a fazenda de Buquira e passa de promotor a fazendeiro, mas depois de um tempo , por conta de dificuldades financeiras, vende a fazenda e vai morar em São Paulo.

Ainda na fazenda, escreveu o livro Jeca Tatu, que se transformou em um sinônimo do caipira ingênuo brasileiro.

Quando compra a Revista do Brasil, Lobato começa a editar livros para adultos. O primeiro deles é Urupês, de sua autoria, lançado em 1918.

É importante ressaltar, que antes de Lobato, os livros no Brasil eram impressos em Portugal, mas um acontecimento mudaria a trajetória do escritor.

Quando o escritor voltou de uma viagem aos Estados Unidos, começou a pregar uma redenção do Brasil pela exploração do ferro e do petróleo. Por causa disso, foi muito criticado, perseguido e até preso. Ele dizia que havia petróleo em nosso país e que isso daria uma condição melhor para a população. E essa grande decepção com as críticas e injustiças o fez se decepcionar também com os adultos. Assim, a partir disso, dedicou-se à literatura infantil. 

Monteiro Lobato percebeu que não havia boas histórias para as crianças brasileiras porque nos geral, os livros eram traduções difíceis de ler e ambientadas em cenários muito diferentes do nosso. Foi a partir desse pensamento, que em 1920 publica o livro A Menina do Narizinho Arrebitado e lança o O Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens inesquecíveis: Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Anastácia, Visconde de Sabugosa e muitos outros.

Em 4 de julho de 1948, o autor morre, vítima de um colapso, em São Paulo.

***