20 de janeiro de 2016

18º Salão do Livro

O 18ª Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens ocorrerá entre os dias 08 e 19 de junho de 2016, no Rio de Janeiro. Uma ótima opção para quem quer encontrar boas produções literárias. Há bons descontos em livros (principalmente para professores), palestras interessantes, demonstração de ilustradores, enfim, diversão garantida para leitores de todas as idades.

Não deixem de conferir e aguardem a programação completa em:
http://www.fnlij.org.br/site/ 

                             

42ª SELEÇÃO ANUAL DO PRÊMIO FNLIJ 2016 PRODUÇÃO 2015
Regulamento para participar do concurso, acesse: 

http://www.fnlij.org.br/site/images/pdf/2015/Regulamento_PRÊMIO_FNLIJ_2016.pdf
 
Algumas produções vencedoras de 2015 por categoria:
(Criança) Orie, de Lúcia Hiratsuka. Ed. Pequena Zahar.
(Jovem) Como uma carta de amor, de Marina Colasanti, Ed. Global.
(Jovem) Desequilibristas, de Manu Maltez, Ed. Peirópolis.
(Poesia) O bicho alfabeto, Poemas de Paulo Leminski. Apresentação de Arnaldo Antunes. Ilustração de Ziraldo. Ed. Companhia das Letrinhas.
 


16 de janeiro de 2016

Perrault - contos e encantos

Em 12 de janeiro de 1628, na França, nascia o escritor e advogado Charles Perrault. Ele estabeleceu as bases para um novo gênero literário - o conto de fadas. 
Perrault ao registrar em livro os contos de sua infância, produziu uma obra de apelo popular inédito. As histórias antes tidas como vulgares, foram inseridas em um nova cultura literária com a intenção de educar as crianças.
"As Histórias ou Contos do tempo passado, com moralidades", foram publicadas em 1697, que receberia mais adiante o título de "Contos da Mamãe Gansa".
O que torna os contos de  Perrault únicos,  o que agrada tanto crianças como adultos, são seu estilo de narrar misturando conflitos familiares, fantasia com apartes maliciosos e comentários sofisticados.
Entre os contos de fadas mais famosos desse autor, destacam-se: Cinderela, O gato de Botas, O Pequeno Polegar, Chapeuzinho Vermelho e Barba Azul.
 
 
Fonte de pesquisa:
Wikipédia
Contos de Fadas, de Perrault, Grimm, Andersen e outros. Apresentação de Ana Maria Machado. Editora Zahar.

3 de janeiro de 2016

FELIZ ANO NOVO!

Aos queridos leitores, um 2016 recheado de boas leituras e um olhar atento às novas tecnologias. Estima-se que as pessoas estão lendo mais em seus computadores, tablets, smartphones, mas nada irá (tenho fé!) substituir o prazer de folhear um livro. Dei-me conta disso, ao visitar a última Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, ano passado. Fiquei encantada ao ver tantos  jovens leitores e suas mais diversificadas leituras. Sobre isso, escreverei mais adiante e com depoimentos dessa garotada. Ainda há esperança...
Agora quero deixar registrado aqui meu pedido especial de ano novo: muitos eventos literários, muitas oportunidades de boas leituras aos pequenos, jovens e adultos, mais bibliotecas itinerantes e um incentivo maior por parte dos educadores à  leitura e, em especial, à literatura infantojuvenil.  
Um povo leitor não se deixa manipular. Como disse Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros." Pensemos nisso e brindemos o novo ano inspirados na receita do meu querido poeta Drummond.


RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


(Carlos Drummond de Andrade)