24 de outubro de 2016

Viva Drummond!

Desde 2011, em 31 de outubro, comemora-se o Dia D, data do aniversário do escritor Carlos Drummond de Andrade, que nasceu em 1902.
Várias homenagens foram programadas para reverenciar nosso poeta nesta dia especial.
Aproveitem para celebrar e se encantar com a obra de Drummond. 




O Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, promove uma programação especial para esse dia, confira:
http://www.ims.com.br/ims/visite/programacao/diadrummond

Para saber mais sobre a obra de Drummond, acesse:

http://www.projetomemoria.art.br/drummond/

http://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/

http://www.releituras.com/drummond_bio.asp

"E como ficou chato ser moderno,
Agora serei eterno.
Eterno! Eterno!"
(Carlos Drummond de Andrade)

20 de outubro de 2016

Mês das Crianças

Em outubro, comemoramos o Dia das Crianças, aproveito a oportunidade para lembrar o quanto é importante estimular desde cedo os pequenos à leitura.
Sabe-se que quando uma criança vê um adulto lendo, a probabilidade dela ser um leitor é bastante grande.
Portanto, sempre que puder, incentive esse hábito em sua rotina com as crianças.


Confira 204 dicas de livros para crianças e jovens.
Só leitura de boa qualidade!




Origem do Dia das Crianças
No Brasil, a data oficial para a comemoração do Dia das Crianças - 12 de outubro - foi elaborada através de um projeto de lei do deputado federal Galdino do Valle Filho e instituída em 5 de novembro de 1924. Entretanto, foi através de uma campanha de marketing de uma famosa indústria de brinquedos que a data começou a ser celebrada, somente a partir de 1955.


"O importante é motivar a criança para a leitura, para a aventura de ler."                                                                                            (Ziraldo)



Fonte:
Educar para Crescer
SOUSA, Rainer Gonçalves. "A origem do Dia das Crianças"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/dia-das-criancas/a-origem-dia-das-criancas.htm>. Acesso em 11 de outubro de 2016.


1 de agosto de 2016

Olimpíada na literatura infantil

Entrando no clima da Olimpíada, pesquisei alguns livros para a garotada que tratam desse tema. Na bagagem literária não tinha como faltar um livro do premiado autor Ilan Brenman, “Clara e a Olimpíada de 2016”, lançado pela editora Brinque Book. Ilan é considerado um dos nossos maiores autores da literatura infantil, traduzido em vários países.  Além de seus livros lançados ao longo desses 20 anos de carreira, ele, também, tem um acervo de cerca de quatro mil livros infantis em sua residência.  
Para saber mais sobre Ilan Brenman, acesse a página do autor,  lá encontrá a biografia, informações da agenda, além das listas de suas obras premiadas, entre elas, uma que adoro - “Até as princesas soltam pum" , Editora Brinque Book,  Edição de 2009.

Como o assunto do momento é Olimpíada, seguem as dicas literárias:
  •   A Grande Olimpíada Canina, de Raoul Krischanitz. Editora Scipione.
  •   Olimpíada Animal, de Virginie Morgand. Editora SM.
  •  A Olimpíada dos Bichos e Outros Contos Animais, de Silvia Flauzino. Editora Bambolê.


Que a paz seja a maior vencedora desses jogos.

Boas Férias!


26 de julho de 2016

Crônica da semana

Uma crônica divertida de Carlos Drummond de Andrade para aguçar a nossa  percepção aos mal-entendidos do dia a dia.  

O assalto

Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu:
— Isto é um assalto!
Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Alguém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de um admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assaltado?
— Um assalto! Um assalto! — a senhora continuava a exclamar, e quem não tinha escutado, escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente se estaria consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la.
Moleques de carrinho corriam em todas as direções, atropelando-se uns aos outros. Queriam salvar as mercadorias que transportavam. Não era o instinto de propriedade que os impelia. Sentiam-se responsáveis pelo transporte. E no atropelo da fuga, pacotes rasgavam-se, melancias rolavam, tomates esborrachavam-se no asfalto. Se a fruta cai no chão, já não é de ninguém; é de qualquer um, inclusive do transportador. Em ocasiões de assalto, quem é que vai reclamar uma penca de bananas meio amassadas?
— Olha o assalto! Tem um assalto ali adiante!
O ônibus na rua transversal parou para assun tar. Passageiros ergueram-se, puseram o nariz para fora. Não se via nada. O motorista desceu, desceu o trocador, um passageiro advertiu:
— No que você vai a fim do assalto, eles assaltam sua caixa.
Ele nem escutou. Então os passageiros também acharam de bom alvitre abandonar o veículo, na ânsia de saber, que vem movendo o homem, desde a idade da pedra até a idade do módulo lunar.
Outros ônibus pararam, a rua entupiu.
— Melhor. Todas as ruas estão bloqueadas. Assim eles não podem dar no pé.
— É uma mulher que chefia o bando!
— Já sei. A tal dondoca loira.
— A loura assalta em São Paulo. Aqui é morena.
— Uma gorda. Está de metralhadora. Eu vi.
— Minha Nossa Senhora, o mundo está virado!
— Vai ver que está caçando é marido.
— Não brinca numa hora dessas. Olha aí sangue escorrendo!
— Sangue nada, é tomate.
Na confusão, circularam notícias diversas. O assalto fora a uma joalheria, as vitrinas tinham sido esmigalhadas a bala. E havia jóias pelo chão, braceletes, relógios. O que os bandidos não levaram, na pressa, era agora objeto de saque popular. Morreram no mínimo duas pessoas, e três estavam gravemente feridas.
Barracas derrubadas assinalavam o ímpeto da convulsão coletiva. Era preciso abrir caminho a todo custo. No rumo do assalto, para ver, e no rumo contrário, para escapar. Os grupos divergentes chocavam-se, e às vezes trocavam de direção; quem fugia dava marcha à ré, quem queria espiar era arrastado pela massa oposta. Os edifícios de apartamentos tinham fechado suas portas, logo que o primeiro foi invadido por pessoas que pretendiam, ao mesmo tempo, salvar o pêlo e contemplar lá de cima. Janelas e balcões apinhados de moradores, que gritavam:
— Pega! Pega! Correu pra lá!
— Olha ela ali!
— Eles entraram na Kombi ali adiante!
— É um mascarado! Não, são dois mascarados!
Ouviu-se nitidamente o pipocar de uma metralhadora, a pequena distância. Foi um deitar-no-chão geral, e como não havia espaço uns caíam por cima de outros. Cessou o ruído, Voltou. Que assalto era esse, dilatado no tempo, repetido, confuso?
— Olha o diabo daquele escurinho tocando matraca! E a gente com dor-de-barriga, pensando que era metralhadora!
Caíram em cima do garoto, que sorveteu na multidão. A senhora gorda apareceu, muito vermelha, protestando sempre:
— É um assalto! Chuchu por aquele preço é um verdadeiro assalto!

(Para Gostar de Ler, vol. 3. Ed. Ática)

18 de julho de 2016

Poesia Social

Hoje, pensei em Ferreira Gullar e, ao mesmo tempo, lembrei de um poema dele, atemporal.
Para bom entendedor, um poema inteiro basta.

Não há vagas
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço do arroz
não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão

O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em seus arquivos.

Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras.
- porque o poema, senhores,
está fechado:
“não há vagas”

Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede nem cheira.



(GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980. p. 224)



Bienal Internacional do Livro

Neste ano, acontecerá a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 26/8 a 04/09 no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
O evento, além do encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, contará com uma programação que mesclará literatura, gastronomia, cultura e  negócio. Diversão garantida para todas as idades!

Mais informações no site: www.bienaldolivrosp.com.br/


A primeira Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi organizada pela Câmara Brasileira do Livro, a CBL. Isso ocorreu entre 15 e 30 de agosto de 1970, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera. Esse projeto foi iniciado na década de 50, mais precisamente em 1951, com o intuito de introduzir no País a tradição europeia das feiras de livros encontradas na França, Alemanha e Itália. Essa experiência foi retomada em 1956 e deslocada para o Viaduto do Chá. Em 1961 foi promovida a 1ª Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, evento que se repetiu em 1963 e 1965, servindo de ensaio para a 1ª Bienal Internacional do Livro, promovida exclusivamente pela CBL, em 1970. 

Em 2002, a Bienal transferiu-se para o Centro de Exposições Imigrantes e desde 2006, a feira é realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, o maior e mais tradicional local de eventos de negócios da América Latina.

No Rio de Janeiro, em 1983, há 30 anos, nos salões do Hotel Copacabana Palace, teve início a Bienal do Livro do Rio, reunindo milhares de pessoas.


Atualmente, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é realizada no Riocentro e se transformou no mais importante acontecimento editorial do Brasil. A cada edição, o evento supera expectativas de público, vendas e mídia.


Em 2017, a Bienal do Rio será realizada de 31/8 a 10/9, no Riocentro.


Até lá, leitores!!




7 de fevereiro de 2016

Centenário do Samba

"Carnaval é ilusão. Do pierrô sofrido.  É festa de um povo.  É consagração."
(Trecho do samba-enredo "Municipal Maravilhoso, 70 anos de glória", do Império Serrado, 1979)


Não dá para falar em Carnaval sem falar em samba, que este ano completará centenário. Foi em 16 de novembro de 1916 que Donga registrou a canção que ficou conhecida como o primeiro samba brasileiro.

"Historicamente, Pelo telefone, sucesso no carnaval de 1917, de Ernesto dos Santos (Donga) e Mauro de Almeida (Peru dos Pés Frios), "O chefe da folia / pelo telefone / manda me avisar / que com alegria / não se questione / para se brincar", é considerado o primeiro samba brasileiro gravado com esta denominação. Primeiro samba, traria à luz uma questão que acompanharia a história da música popular brasileira em suas mais diversas fases: o problema da real autoria de determinadas composições."
(Um escurinho direitinho. A vida e obra de Geraldo Pereira, de Luís Fernando Vieira, Luís Pimentel e Suetônio Valença. Ed. Relume Dumará)

 

Dicas de livros sobre o tema para leitores de todas as idades:

Almanaque do Samba, de André Diniz. Ed. Zahar
A escola do cachorro sambista, de Felipe Ferreira e Mariana Massarani. Ed. Ática
Desvendando a bateria da escola de samba. Marcio Coelho e Ana Favaretto. Ed. Formato
Feitiço da Vila: a poesia de Noel Rosa em quadrinhos. Diversos autores e ilustradores. Jupati Books
Memórias póstumas de Noel Rosa - Uma longa conversa entre Noel e São Pedro num botequim lá no céu,  de Luciana Sandroni. Ed. Companhia das Letrinhas
Rainha de Bateria, de Martinho da Vila, Ed. Lazuli
Samba no pé, de Pedro Bloch. Editora do Brasil
Uma rosa vermelha e um cravo brancode Martinho da Vila. Ed. Lazuli 
Tequinho, o menino do sambade Neusa Rodrigues e Alex Oliviera. Ed.Rovelle

 
Fontes de pesquisa:
http://educarparacrescer.abril.com.br
http://livrariadatravessa
http://livrariacultura.com.br


 Nos dias de folia, a diversão, também, está na fantasia dos livros.
 
Bom Carnaval, leitores!

6 de fevereiro de 2016

Soneto de Carnaval

Vinícius de Moraes é conhecido pela grande maioria do público por seus clássicos da MPB, mas antes de ser compositor, já era consagrado como um poeta de alta qualidade literária.

A seguir, um destaque para a poesia lírica tão presente em seus primeiros livros:


Soneto de carnaval                               

Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.

Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.

E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim

De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

Oxford, carnaval de 1939

Antologia poética/Vinícius de Moraes. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. 
 
 
 

20 de janeiro de 2016

18º Salão do Livro

O 18ª Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens ocorrerá entre os dias 08 e 19 de junho de 2016, no Rio de Janeiro. Uma ótima opção para quem quer encontrar boas produções literárias. Há bons descontos em livros (principalmente para professores), palestras interessantes, demonstração de ilustradores, enfim, diversão garantida para leitores de todas as idades.

Não deixem de conferir e aguardem a programação completa em:
http://www.fnlij.org.br/site/ 

                             

42ª SELEÇÃO ANUAL DO PRÊMIO FNLIJ 2016 PRODUÇÃO 2015
Regulamento para participar do concurso, acesse: 

http://www.fnlij.org.br/site/images/pdf/2015/Regulamento_PRÊMIO_FNLIJ_2016.pdf
 
Algumas produções vencedoras de 2015 por categoria:
(Criança) Orie, de Lúcia Hiratsuka. Ed. Pequena Zahar.
(Jovem) Como uma carta de amor, de Marina Colasanti, Ed. Global.
(Jovem) Desequilibristas, de Manu Maltez, Ed. Peirópolis.
(Poesia) O bicho alfabeto, Poemas de Paulo Leminski. Apresentação de Arnaldo Antunes. Ilustração de Ziraldo. Ed. Companhia das Letrinhas.
 


16 de janeiro de 2016

Perrault - contos e encantos

Em 12 de janeiro de 1628, na França, nascia o escritor e advogado Charles Perrault. Ele estabeleceu as bases para um novo gênero literário - o conto de fadas. 
Perrault ao registrar em livro os contos de sua infância, produziu uma obra de apelo popular inédito. As histórias antes tidas como vulgares, foram inseridas em um nova cultura literária com a intenção de educar as crianças.
"As Histórias ou Contos do tempo passado, com moralidades", foram publicadas em 1697, que receberia mais adiante o título de "Contos da Mamãe Gansa".
O que torna os contos de  Perrault únicos,  o que agrada tanto crianças como adultos, são seu estilo de narrar misturando conflitos familiares, fantasia com apartes maliciosos e comentários sofisticados.
Entre os contos de fadas mais famosos desse autor, destacam-se: Cinderela, O gato de Botas, O Pequeno Polegar, Chapeuzinho Vermelho e Barba Azul.
 
 
Fonte de pesquisa:
Wikipédia
Contos de Fadas, de Perrault, Grimm, Andersen e outros. Apresentação de Ana Maria Machado. Editora Zahar.

3 de janeiro de 2016

FELIZ ANO NOVO!

Aos queridos leitores, um 2016 recheado de boas leituras e um olhar atento às novas tecnologias. Estima-se que as pessoas estão lendo mais em seus computadores, tablets, smartphones, mas nada irá (tenho fé!) substituir o prazer de folhear um livro. Dei-me conta disso, ao visitar a última Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, ano passado. Fiquei encantada ao ver tantos  jovens leitores e suas mais diversificadas leituras. Sobre isso, escreverei mais adiante e com depoimentos dessa garotada. Ainda há esperança...
Agora quero deixar registrado aqui meu pedido especial de ano novo: muitos eventos literários, muitas oportunidades de boas leituras aos pequenos, jovens e adultos, mais bibliotecas itinerantes e um incentivo maior por parte dos educadores à  leitura e, em especial, à literatura infantojuvenil.  
Um povo leitor não se deixa manipular. Como disse Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros." Pensemos nisso e brindemos o novo ano inspirados na receita do meu querido poeta Drummond.


RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


(Carlos Drummond de Andrade)