19 de maio de 2025

COMO LER MAIS

Quer ler mais e não sabe como, então siga as dicas aqui!

1. Comece devagar, siga o seu ritmo. Leia uns minutos, leia uma página, leia um capítulo, o importante é ler todos os dias. Do hábito, virá o prazer em ler.

2. Tenha sempre um livro com você. Ele é o seu melhor companheiro. Leve-o na mochila, na bolsa, na pasta, no bolso, para onde você for. Você encontrará um intervalo de tempo para ler um pouco.

3. Para impor um ritmo às suas leituras, opte pelo seu gênero favorito ou em livros com poucos páginas, como os livros de poesias, contos, crônicas e até mesmo as revistas em quadrinhos.

4. E na falta do livro físico a solução são os e-books ou audiolivros




PARA LER COM PRAZER, CRIE UMA ROTINA

1. Dedique-se. Leia sempre, de preferência, todos os dias.

2. Desacelere! Leitura não combina com ansiedade ou pressa.

3. Se a leitura não flui, troque - escolha outro livro.

4. Tenha um espaço de leitura, se possível. Um ambiente confortável e aconchegante favorece a leitura.

5. Ler o gênero favorito é sempre estimulante, mas que tal aventurar-se, de vez em quando, a ler coisas diferentes. Ouse!

6. E o mais importante: não se cobre! Todo início não é fácil. Persista e aos poucos aumentará o seu ritmo de leitura de uma maneira natural e prazerosa. 




24 de abril de 2025

OS DEZ LIVROS MAIS LIDOS

Em 23 de abril é celebrado o Dia Internacional do Livro, desde 1995, data escolhida pela UNESCO.

Pensando sobre isso, veio a curiosidade de saber quais os livros mais lidos no mundo e no Brasil. Selecionei uma lista dos 10 livros mais lidos, segundo pesquisa em sites. Confesso que me surpreendi com alguns deles nessa "seleta" listagem, mas sigo com o que pesquisei, porque gosto de leitor, não se discute!

10 LIVROS MAIS LIDOS NO MUNDO

  1. A Bíblia
  2. O Livro Vermelho de Mao (China)
  3. A Saga de Harry Potter, de J. K. Rowling
  4. A Trilogia do Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
  5. Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes
  6. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint- Exupéry
  7. O Alquimista, de Paulo Coelho
  8. O Código Da Vinci, de Dan Brown
  9. E o Vento Levou, de Margareth Mitchell
  10. Pense e Enriqueça, de Napoleon Hill

10 LIVROS MAIS LIDO NO BRASIL 

  1. A Bíblia
  2. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
  3. Diário de um Banana, de Jeff Kinney
  4. A Saga de Harry Potter, de J. K. Rowling
  5. A Cabana, de Willian P. Yong
  6. A Culpa é das Estrelas, de John Green
  7. Dom Casmurro, de Machado de Assis
  8. Cinquenta Tons de Cinza, de E. L. James
  9. Branca de Neve e os Sete Anões, dos Irmãos Grimm
  10. A Turma da Mônica, de Maurício de Sousa
O que acharam dessas listas, tirariam algum livro ou acrescentariam outros?
Que tal fazer a sua própria lista do Top 10 de seus livros favoritos?






16 de abril de 2025

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL É DIA DE MONTEIRO LOBATO!

Dia 18 de abril é celebrado o Dia Nacional do Livro Infantil. E vocês sabem o porquê desta data? Neste dia, nascia Monteiro Lobato, que foi o primeiro escritor brasileiro a produzir literatura para as crianças.

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Em 1882, em Taubaté, São Paulo, nascia José Renato Monteiro Lobato, que mais tarde, alteraria o nome, por decisão própria para José Bento Monteiro Lobato, assim ele poderia usar a bengala do pai, que estava gravada as iniciais J. B. M. L, de José Bento Marcondes Lobato.

Lobato adorava os livros do seu avô materno, o Visconde de Tremenbé  e foi um leitor assíduo, lia de tudo que havia para crianças em língua portuguesa.

Aos 18 anos, já órfão, ingressa na faculdade de Direito, por imposição do avô, pois o que ele gostava mesmo era da escola de Belas Artes.

Em 1904, diploma-se bacharel em Direito e em 1907, tornar-se promotor. Um ano após casa-se com Maria Pureza de Natividade com quem teve quatro filhos.

Monteiro Lobato viveu no interior, nas pequenas cidades e de lá escrevia para jornais e revistas.

Em 1911, após o falecimento de seu avô, herda a fazenda de Buquira e passa de promotor a fazendeiro, mas depois de um tempo , por conta de dificuldades financeiras, vende a fazenda e vai morar em São Paulo.

Ainda na fazenda, escreveu o livro Jeca Tatu, que se transformou em um sinônimo do caipira ingênuo brasileiro.

Quando compra a Revista do Brasil, Lobato começa a editar livros para adultos. O primeiro deles é Urupês, de sua autoria, lançado em 1918.

É importante ressaltar, que antes de Lobato, os livros no Brasil eram impressos em Portugal, mas um acontecimento mudaria a trajetória do escritor.

Quando o escritor voltou de uma viagem aos Estados Unidos, começou a pregar uma redenção do Brasil pela exploração do ferro e do petróleo. Por causa disso, foi muito criticado, perseguido e até preso. Ele dizia que havia petróleo em nosso país e que isso daria uma condição melhor para a população. E essa grande decepção com as críticas e injustiças o fez se decepcionar também com os adultos. Assim, a partir disso, dedicou-se à literatura infantil. 

Monteiro Lobato percebeu que não havia boas histórias para as crianças brasileiras porque nos geral, os livros eram traduções difíceis de ler e ambientadas em cenários muito diferentes do nosso. Foi a partir desse pensamento, que em 1920 publica o livro A Menina do Narizinho Arrebitado e lança o O Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens inesquecíveis: Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Anastácia, Visconde de Sabugosa e muitos outros.

Em 4 de julho de 1948, o autor morre, vítima de um colapso, em São Paulo.

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15 de março de 2025

DIA NACIONAL DA POESIA

Em 14 de março, foi celebrado o Dia Nacional da Poesia. A data escolhida é uma homenagem ao nascimento do poeta Castro Alves.

Para homenagear a todos os poetas da literatura brasileira, selecionei um dos mais belos poemas de Carlos Drummond de Andrade, que é a própria teoria da poesia.

Do livro, A Rosa do Povo:


PROCURA DA POESIA

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro
são indiferentes.
Não me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

Carlos Drummond de Andrade