A poesia é uma pulga
A poesia é uma pulga
coça, cola, me
chateia,
entrou por dentro da
meia,
saiu por fora da
orelha,
faz zumbido de
abelha,
mexe, mexe, não se
cansa,
nas palavras se
balança,
fala, fala, não se
cala
a poesia é uma
pulga,
de pular não tem
receio,
adora pular na
escola...
só na hora do
recreio!
(Sylvia Orthof)
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