“- Quem é você?
- Eu... eu... nem eu mesma sei, senhora, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lewis_Carroll
- Eu... eu... nem eu mesma sei, senhora, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.”
Em 4 de julho de 1862, num passeio de barco pelo rio Tâmisa, as irmãs Alice, Lorina e Edith Liddell passeavam nos arredores da cidade inglesa de Oxford. Elas se divertiam com o mundo maravilhoso inventado pelo reverendo Charles Lutwidge Dodgson, amigo da família, para entretê-las. Alice, com dez anos, insistiu com o autor para que pusesse tudo no papel “para ela”.
Após três anos, em julho de 1865, nasceria “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll, pseudônimo de Dodgson, um dos maiores sucessos da literatura universal.
"Alice no País das Maravilhas não é propriamente um conto de fadas, os quais têm origem na tradição oral e, geralmente, carregam um conteúdo moral. Tampouco é uma obra surrealista, pois o absurdo lida com valores humanos. O livro de Carroll se situa no campo da lógica. Mas o problema lógico do raciocínio em Carroll muitas vezes se subordina ao problema semântico. Carroll questionava poeticamente, por meio do nonsense, os jogos de palavra e sentido, assim como os paradoxos."
(Julia T. Martins, doutoranda em Literatura e Cultura pela Puc/Rio)
Recentemente, na 17ª edição do Salão do Livro Infantil e Juvenil, que aconteceu no Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro, foi homenageado os 150 anos da obra de Carroll com a mostra "Alice" que contou com diversas edições de livros nacionais e estrangeiros.
Para saber um pouco mais um pouco, acesse:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lewis_Carroll
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