26 de janeiro de 2013

Max e os Felinos X Life of Pi


O escritor Moacyr Scliar fala sobre a polêmica envolvendo seu livro "Max e os Felinos" e a obra "Life of Pi", do canadense Yann Martel, nesta entrevista realizada pela LP&M Editores.
Moacyr Scliar revela que não pretende processar o autor canadense por plágio, pois além do transtorno que isso causaria, também não considera que usar a ideia dos outros seja um plágio. Plágio, segundo ele, é copiar uma obra inteira. O que mais o aborreceu foi o fato de Yann Martel dizer que não leu o livro, e sim uma resenha (que até o momento, a fonte, não foi confirmada).


                             
            



 

23 de janeiro de 2013

A prosa poética de Mia Couto


Natural da Beira, Moçambique, Mia Couto é considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos de língua portuguesa.
António Emílio Leite Couto é conhecido por Mia desde a infância. Há duas versões para a origem do apelido, uma delas diz que quando ele tinha entre dois ou três anos pensava que era um gato e alimentava-se como eles.  A outra versão para  “Mia” vem do fato do irmão menor não conseguir pronunciar “Emílio”.
Biografia disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto

 
Mia Couto é um “escritor da terra”, escreve e descreve as próprias raízes do mundo, explorando a própria natureza humana na sua relação umbilical com a terra.
A sua linguagem fértil em neologismos, confere o atributo singular de percepção e interpretação da beleza interna das coisas.  
É o único africano membro da Academia Brasileira de Letras.
Atualmente é o autor moçambicano mais traduzido e divulgado no estrangeiro.
Seu último livro, "A confissão da leoa", é inspirado em fatos reais. São dois narradores que se alternam, o caçador e a moradora da aldeia de Kulumani.  O caçador é enviado à região para liquidar os leões que aterrorizam a aldeia, e se depara com situações complexas.
Um drama denso que mistura mito e realidade. Para os fãs, imperdível.
 
 
 
 

20 de janeiro de 2013

DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR

  1. O direito de não ler.
  2. O direito de pular páginas.
  3. O direito de não terminar um livro.
  4. O direito de reler.
  5. O direito de ler qualquer coisa.
  6. O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissíve).
  7. O direito de ler em qualquer lugar.
  8. O direito de ler uma frase aqui outra ali.
  9. O direito de ler em voz alta.
  10. O direito de calar.

(Daniel Pennac) 
 
 
TEC TEC TEC...

Podemos consultar as mais recentes publicações nacionais e internacionais no CCBB Rio de Janeiro. São cerca de 30 publicações, entre elas: The Economist, Bravo, Le Monde Diplomatique, Beaux Arts Magazine, Veja, Isto É, Rollings Stones Brasil e outras.
Disponível na  Biblioteca do CCBB: 5º andar, terça a domingo, das 9h às 21h. Entrada Franca.
http://www.bb.com.br/cultura

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Segundo o Jornal O Dia, um estudo britânico divulgou, em Londres, que ler autores clássicos estimula o cérebro. De acordo com a pesquisa, a atividade cerebral aumenta quando o leitor encontra palavras incomuns ou diferentes das usadas no vocabulário coloquial atual.
 
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A Justiça do município de Macaé, Rio de Janeiro, manda recolher livros "impróprios".  O sucesso de "50 Tons de Cinza" foi uma das causas da proibição.