23 de março de 2013

A arte de contar histórias

O Dia Internacional do Contador de Histórias é comemorado em 20 de março. Essa data foi instituida em 1991, na Suécia e tem como objetivo reunir contadores e promover essa prática em todo o  mundo.

Segundo a autora Fanny Abramovich, o primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai ou dos avós, contando contos de fadas, histórias inventadas ou através de um livro, um poema...
Há muitos momentos para se contar histórias: durante o dia, numa tarde de chuva ou num momento de aconchego, à noite antes de dormir.
Para contar uma história, seja qual for, não pode ser de qualquer jeito. É preciso estar familiarizado com o texto para poder criar um clima de envolvimento. É importante saber dar as pausas, criar os intervalos, dar um ritmo para a  história fluir como uma canção.
O livro da criança que não lê é a história contada. Quando a criança já saber ler a relação com a história é diferente, mas não deixa se ser prazerosa. 
Ouvir histórias não é uma questão que se restrinja apenas aos pequenos, até os adultos apreciam ouvir uma história bem contada.
E quem não gosta de uma boa história?
 
 


Para saber mais:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices. Ed. Scipione
MATOS, Gislayne Avelar & SORSY, Inno. O ofício do contador de Histórias. Ed. Martins Fontes
SISTO, Celso. Textos e Pretextos - sobre a arte de contar histórias. Ed. Aletria.


                                                    
E quem quiser que conte outra!

 

18 de março de 2013

Parabéns, Tatiana Belinky!

Tatiana Belinky completa hoje 94 anos de idade!

Ela nasceu na Rússia, chegou ao Brasil aos dez anos, fugindo com a família da guerra civil provocada pela revolução comunista.
Seu primeiro livro - Limeriques (Ed. FTD), foi publicado em 1987. Além de escritora é tradutora, autora e adaptadora de peças teatrais infantis.
Tem em mais de 80 livros publicados. Em 1989, ganhou o prêmio Jabuti como personalidade literária.
Na sua trajetória merece destaque o fato de ter feito a primeira adaptação para a televisão do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, nas décadas de 1950 e 1960, para a extinta TV Tupi.

Sobre o significado da fantasia no universo infantil, diz a escritora: "A fantasia é tudo. Sempre digo aos pequenos que o livro é um objeto mágico, muito maior por dentro do que por fora. Por fora, ele tem a dimensão real, mas dentro dele cabe um castelo, uma floresta, uma cidade inteira... Um livro a gente pode levar para qualquer lugar. E com ele se leva tudo."


Para ler a entrevista da autora, acesse:

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/entrevista-tatiana-belinky-livro-objeto-magico-580131.shtml


"Viola no saco" - fábula recontada pela autora.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/viola-saco-634221.shtml


 

14 de março de 2013

14 de março - Dia da Poesia

A poesia é uma pulga

A poesia é uma pulga

coça, cola, me chateia,

entrou por dentro da meia,

saiu por fora da orelha,

faz zumbido de abelha,

mexe, mexe, não se cansa,

nas palavras se balança,

fala, fala, não se cala

a poesia é uma pulga,

de pular não tem receio,

adora pular na escola...

só na hora do recreio!

(Sylvia Orthof)
 
 

1 de março de 2013

A Casa Sonolenta

Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo...
Uma cama, uma avó, um menino, um cachorro, um gato, um rato... e uma pulga que estava acordada!? E o que aconteceu? Ah...

 
A Casa Sonolenta, é um exemplo de narrativa acumulativa, em que os elementos se repetem a cada passo da história. Os personagens se amontoam uns sobre os outros, até o desenlace do jogo narrativo. 
 
                              




A Casa Sonolenta
Autor: Audrey Wood.
Editora Ática