29 de março de 2013

Ruth Rocha e a história de um coelhinho que não era de Páscoa...

Com a  proximidade da Páscoa,  lembrei de um livro muito bacana da autora Ruth Rocha: O coelhinho que não era de Páscoa. A história é sobre um coelho  chamado Vivinho...
Vivinho é um coelho que tem muitos irmãos (claro!) e uma família feliz. E o que ele vai ser quando crescer? Coelho de Páscoa, só pode ser! Mas Vivinho quer outra profissão... O que será que a família dele vai pensar sobre essa decisão? 



O coelhinho que não era de Páscoa
Série: Vou Te Contar!
Editora: Salamanddra
Ilustração: Elisabeth Teixeira
Indicação: A partir de 6 anos
 
 
Um pouco sobre a autora Ruth Rocha
 
Ruth Rocha é uma das autoras mais conhecidas de literatura infantil.
Ela nasceu em 1931 em São Paulo Foi orientadora educacional e editora. Começou a escrever artigos sobre educação para a revista Cláudia, em 1967. Em 1969 começou a escrever histórias infantis para a revista Recreio. Em 1976 teve seu primeiro livro editado - Palavras Muitas Palavras. A este livro seguiram-se mais de 130 publicações, traduzidas para 25 línguas, algumas lançadas no Parlamento Brasileiro e na sede da ONU, em Nova York. Sua obra mais famosa é "Marcelo, Marmelo, Martelo" que vendeu mais de um milhão de livros. Amplamente premiada e homenageada, foi distinguida com uma condecoração, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, em 1998.


Para saber mais sobre Ruth Rocha e seus livros, acesse:
http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_05.htm

 

26 de março de 2013

Toda Poesia

 
Foi lançado neste ano o livro "Toda Poesia", que reúne toda a poesia já publicada do autor curitibano Paulo Leminski (1944/1989).
Segundo a lista dos mais vendidos da Livraria da Cultura, a obra "Toda Poesia" ultrapassou as vendas de "Cinquenta Tons de Cinza", de E L James.
 
Eu gosto muito da poesia de vangarda. Ela nasceu da década de 70 - poesia social -  que durante a ditadura militar driblava a censura com uma linguagem indireta e metafórica.
A divulgação da chamada "poesia marginal" era através de folhetos mimeografados, pôsteres, cartazes, caixas de poemas e antologias impressas em pequenas gráficas.
As produções desse período contou com tendências variadas: modernistas de 22 (Bandeira e Oswald, principalmente),  Drummond, Cabral e os poetas ligados ao Concretismo.
 
 "Toda Poesia" é um passeio à sensibilidade e a aventura.
Quem se arrisca?

 
 desencontrários
 
    Mandei a palavra rimar,
ela não me obedeceu.
    Falou em mar, em céu, em rosa,
em grego, em silêncio, em prosa.
    Parecia fora de si,
a sílaba silenciosa.
 
     Mandei a frase sonhar,
e ela se foi num labirinto.
    Fazer poesia, eu sinto, apenas isso.
Dar ordens a um exército,
    para conquistar um império extinto.

 
  Abrindo um antigo caderno
                          foi que eu descobri
                                                antigamente eu era eterno

 
LEMINSKI, Paulo. Toda Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
 

23 de março de 2013

A arte de contar histórias

O Dia Internacional do Contador de Histórias é comemorado em 20 de março. Essa data foi instituida em 1991, na Suécia e tem como objetivo reunir contadores e promover essa prática em todo o  mundo.

Segundo a autora Fanny Abramovich, o primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai ou dos avós, contando contos de fadas, histórias inventadas ou através de um livro, um poema...
Há muitos momentos para se contar histórias: durante o dia, numa tarde de chuva ou num momento de aconchego, à noite antes de dormir.
Para contar uma história, seja qual for, não pode ser de qualquer jeito. É preciso estar familiarizado com o texto para poder criar um clima de envolvimento. É importante saber dar as pausas, criar os intervalos, dar um ritmo para a  história fluir como uma canção.
O livro da criança que não lê é a história contada. Quando a criança já saber ler a relação com a história é diferente, mas não deixa se ser prazerosa. 
Ouvir histórias não é uma questão que se restrinja apenas aos pequenos, até os adultos apreciam ouvir uma história bem contada.
E quem não gosta de uma boa história?
 
 


Para saber mais:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices. Ed. Scipione
MATOS, Gislayne Avelar & SORSY, Inno. O ofício do contador de Histórias. Ed. Martins Fontes
SISTO, Celso. Textos e Pretextos - sobre a arte de contar histórias. Ed. Aletria.


                                                    
E quem quiser que conte outra!

 

18 de março de 2013

Parabéns, Tatiana Belinky!

Tatiana Belinky completa hoje 94 anos de idade!

Ela nasceu na Rússia, chegou ao Brasil aos dez anos, fugindo com a família da guerra civil provocada pela revolução comunista.
Seu primeiro livro - Limeriques (Ed. FTD), foi publicado em 1987. Além de escritora é tradutora, autora e adaptadora de peças teatrais infantis.
Tem em mais de 80 livros publicados. Em 1989, ganhou o prêmio Jabuti como personalidade literária.
Na sua trajetória merece destaque o fato de ter feito a primeira adaptação para a televisão do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, nas décadas de 1950 e 1960, para a extinta TV Tupi.

Sobre o significado da fantasia no universo infantil, diz a escritora: "A fantasia é tudo. Sempre digo aos pequenos que o livro é um objeto mágico, muito maior por dentro do que por fora. Por fora, ele tem a dimensão real, mas dentro dele cabe um castelo, uma floresta, uma cidade inteira... Um livro a gente pode levar para qualquer lugar. E com ele se leva tudo."


Para ler a entrevista da autora, acesse:

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/entrevista-tatiana-belinky-livro-objeto-magico-580131.shtml


"Viola no saco" - fábula recontada pela autora.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/viola-saco-634221.shtml