4 de setembro de 2011

Periguete, blogar, tuitar: já no dicionário - - Prosa & Verso - O Globo

A língua evolui...
A nova edição do "Aurélio Junior" da Editora Positivo, lançada na Bienal, faz sucesso entre os jovens, onde pode-se encontrar gírias, palavras e expressões do mundo virtual etc.



A 15ª Bienal do Livro estará no Riocentro até o dia 11/9/2011. Não perca!


3 de setembro de 2011

Quer ser surpreendido?

Um livro para surpreender - não podia deixar de comentar e recomendar: "Todos contra Dante" de Luís Dill (Cia da Letras).
Por acaso, organizando os livros da Biblioteca, encontrei esse livro que me chamou a atenção - primeiro pela capa e formato, daí então, percebi um texto ágil, apresentado de uma maneira inovadora. O autor relaciona as informações da história em forma de "link", aproximado o leitor ao mundo virtual.
Baseado em fatos reais, o tema é sobre a discriminação que leva à violência na escola.
Curioso em saber mais?
Acesse o link:



20 de agosto de 2011

Mais uma paixão: a crônica.

A crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste em relatar fatos do cotidiano. Ao passar para o livro, a crônica deixou de ser um texto de consumo rápido e passou a ser lida mais cuidadosamente - o que a valoriza.
Na escola, encantei-me com a coleção "Para Gostar de Ler", da qual eu recomendo, por selecionar textos preciosos de vários gêneros literários.
Meus cronistas preferidos são: Paulo Mendes Campos, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Luís Fernando Veríssimo, Carlos Eduardo Novaes e Martha Medeiros.



"Chatear" ou "encher"
                                               Paulo Mendes Campos


Um amigo meu me ensina a diferença entre "chatear" e "encher".
Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na cidade.

- Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
- Aqui não tem nenhum Valdemar.

Daí a alguns minutos você liga de novo:
- O Valdemar, por obséquio.
- Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
- Mas não é do número tal?
- É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.

Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
- Por favor, o Valdemar já chegou?
- Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
- Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
- Não chateia.

Daí a dez minutos, liga de novo.
- Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.

Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:

- Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?

Antologia da Crônica Brasileira: de Machado de Assis à Lourenço Diaféria / organização
e apresentação de Douglas Tufano. São Paulo: Moderna, 2005. p.137-138.

3 de agosto de 2011

Por um Brasil literário



Maravilhoso! 




O escritor Bartolomeu Campos de Queirós lê o Manifesto por um Brasil literário e fala sobre a importância da leitura de literatura.
Aos apaixonados pela literatura: espelhem-se nas lições do mestre!