11 de fevereiro de 2013

Clássicos

Por que alguns livros são denominados "clássicos"?
Segundo Ana Maria Machado, clássico é um livro eterno que nunca sai de moda.
O clássico é uma obra que marca, que fica em nossa lembrança. Ele ultrapassa as fronteiras de tempo, de espaço, de idade.
"Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual", afirma Italo Calvino em seu livro "Por que ler os clássicos".
Um clássico pode parecer, à primeira vista, um livro difícil de ser lido, mas não tão difícil de ser "saboreado" aos poucos. Tentar lê-los já uma grande conquista.
Ninguém precisa ter um primeiro contato com um clássico original. Há boas adaptações disponíveis. O ideal é que seja uma adaptação bem feita e atraente.
Experimentar reler um clássico pode ser ainda melhor, ou seja, "um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer".
 
Alguns clássicos inesquecíveis:
Dom Quixote de La Mancha (Cervantes); Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll); O velho e o mar (Ernest Hemingway); Moby Dick (Herman Melville); Romeu e Julieta (Shakespeare); Odisseia (Homero); Dom Casmurro (Machado de Assis); Reinações de Narizinho (Monteiro Lobato); Grande Sertão Veredas (Guimarães Rosa), Os Contos de Fadas (Grimm, Andersen, Perrault); As lendas e contos das Mil e uma Noites, etc.

Para saber mais sobre os clássicos:
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.



Ótima adaptação de Ferreira Gullar.
 


 

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